Curitiba é a sexta cidade mais cara do Brasil para se viver, atrás de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). É o que mostra o ranking divulgado pela empresa Numbeo, que analisou o índice do Custo de Vida de 218 cidades do mundo. O levantamento teve como parâmetro Nova York (EUA) e levou em conta questões como valor de aluguel, preços de supermercados, preços de restaurantes e o poder de compra dos moradores. A nível mundial, Curitiba ocupa a posição 193. Na capital, o custo estimado para uma pessoa solteira se manter é de 2.900 reais por mês. No caso de uma família de quatro pessoas, os custos mensais chegam a R$ 10 mil. O resultado não inclui despesas com aluguel.

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No comparativo com Nova York, considerada a terceira cidade mais cara do mundo para se viver, o custo de vida em Curitiba é 71,8% mais baixo. Em relação a São Paulo, a capital paranaense registra gastos 15% menores. O economista Lucas Dezordi destaca que a desvalorização do real em relação ao dólar, especialmente após a pandemia, resultou em aumento nas despesas das famílias brasileiras, especialmente com alimentação e aluguel.

 O economista ressalta ainda que o cenário de alta nos preços exige maior planejamento por parte das famílias.

A cidade que ocupa o primeiro lugar no ranking é Genebra, com custo de vida 1,7% superior ao registrado em Nova York. Na cidade americana, a média salarial é de mais de R$ 30 mil por mês, enquanto em Curitiba, a média salarial não chega a R$ 2.500 por mês (R$ 2.483,49).

Reportagem: Vanessa Fontanella