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Instituto Daniel Dias cria oportunidade para crianças com deficiência

Atualmente, 500 alunos participam do projeto de natação gratuito

 Instituto Daniel Dias cria oportunidade para crianças com deficiência

Foto: Band News

Com o objetivo de criar oportunidades para crianças e adolescentes com deficiência, o Instituto Daniel Dias nasceu. O projeto, que leva o nome do atleta paralímpico recordista mundial, foi criado em 2014. De lá para cá, desafios foram enfrentados e superados. Depois de quase fechar as portas sem incentivo, o instituto está em plena expansão.

Vídeo: Band News

No Paraná, são sete núcleos: seis em Curitiba e dois em Ponta Grossa. Atualmente, 500 alunos participam do projeto gratuito – 260 são paranaenses. Daniel Dias descobriu a natação com 16 anos, depois de assistir Clodoaldo Silva ganhar medalhas nos Jogos Paralímpicos de Atenas, em 2004. Ele explica que começou em um projeto voltado à iniciação esportiva de crianças e adolescentes com deficiência e queria oferecer a mesma chance que recebeu.

Por meio do esporte, o projeto se mostra uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento pessoal. O objetivo é usar a natação como instrumento para aprimorar aspectos sociais, culturais, psicológicos e físicos. A estudante Maria Clara, de nove anos, é aluna do instituto há pouco mais de um ano. A mãe, Luciana Braga, explica que o progresso da filha é enorme.

Para participar do projeto, é necessário estar matriculado em escolas da rede pública de ensino, ter entre sete e 17 anos, e diagnóstico de deficiência física, intelectual, visual, auditiva ou TEA (Transtorno do Espectro Autista). O professor do Instituto Daniel Dias no Clube da Gente Boa Vista, Arion Nei Silva Neto, detalha como são feitas as inscrições de novos alunos.

Para o atleta, que conquistou 27 medalhas em paralimpíadas e outros 40 pódios em competições mundiais, o projeto também visa descobrir novos talentos na natação.

O projeto é viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte, tem apoio da Prefeitura de Curitiba e patrocínio da Volvo. 

Reportagem: Mirian Villa

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Mariana Godoi