A concentração de quase 10 mil crianças na fila para uma vaga em creches de Curitiba se tornou a principal demanda da população quando o assunto é educação. Por isso, a BandNews FM ouviu os dez candidatos à prefeitura da capital sobre o assunto e traz agora o que cada um propõe para ao menos minimizar os problemas na área.

Andrea Caldas (PSOL) afirma que irá zerar a fila das creches e garantir o acesso à educação pública de qualidade.

Para acabar com a fila das creches, Cristina Graeml (PMB) afirma que irá construir novos espaços ou ao menos contratar o serviço de instituições privadas.

Eduardo Pimentel (PSD) destaca a ampliação do ensino integral para melhorar a educação pública na cidade. Além disso, ele promete construir 36 novos CMEIS (creches).

Já Felipe Bombardelli (PCO) afirma que apesar do direito a educação ser uma obrigação do estado, isso não tem sido feito. E defende a unificação dos ensinos público e privado.

O candidato Luciano Ducci (PSB) promete realizar a contratação de novos professores, através de concursos públicos. Além disso, afirma que se for eleito focará no ensino integral.

Luizão Goulart (Solidariedade) também promete resolver o problema das creches e afirma que irá destinar 1% do orçamento para a construção de 10 escolas por ano.

Já Maria Victoria (PP) promete valorizar os profissionais de educação e investir para que os alunos tenham acesso a aulas de inglês, educação ambiental e financeira.

O candidato Ney Leprevost (União Brasil) diz que irá rever o plano de carreira dos servidores da educação e promete investir em escolas integrais “de verdade”.

Roberto Requião (Mobiliza) defende a formação continuada dos profissionais e educação integral principalmente nas regiões mais vulneráveis da cidade.

E por fim Samuel de Mattos (PSTU) afirma que irá construir novas creches para zerar a fila de espera por vagas.

O primeiro turno das eleições ocorre no domingo (6), entre 8h e 17h. Para ser eleito prefeito é necessário que o candidato alcance maioria absoluta de votos, ou seja, mais de 50% sem considerar os brancos e nulos. Se isso não acontecer, os dois nomes mais votados disputam o segundo turno que está previsto para o dia 27 de outubro.

Reportagem: Leonardo Gomes