As aulas presenciais na rede estadual de educação só serão retomadas após a vacinação dos professores, segundo o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD). A afirmação foi feita ontem (30) à imprensa. Segundo o governador, o plano é imunizar os profissionais da educação e policiais, após concluir a vacinação dos idosos. A previsão do Governo do Estado é que isso aconteça no mês de maio.

Ainda ontem (30), a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) reforçou que planeja antecipar a vacinação dos professores e profissionais da segurança pública. Eles serão incluídos no calendário junto ao grupo de pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades, de maneira simultânea./ Dentro do grupo prioritário de vacinação, os trabalhadores da educação entram em 12º lugar.

A ordem é: pessoas acima de 60 anos institucionalizadas, população indígena, trabalhadores da saúde, pessoas de 80 a 60 anos, pessoas em situação de rua, trabalhadores de força de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades e, então, trabalhadores educacionais. Todos os grupos anteriores aos professores somam 3 milhões 284 mil 307 pessoas. Segundo o vacinômetro da Secretaria, o Paraná vacinou 226 mil 73 pessoas com a segunda dose contra a Covid-19, até às nove horas da manhã desta quarta-feira (31).

Na última segunda-feira (29), o Prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), também afirmou que as aulas presenciais na rede municipal só serão retomadas após a vacinação dos professores. Pelo plano municipal de imunização, os professores fazem parte do grupo quatro, dentro da categoria de trabalhadores essenciais.

Na rede estadual de educação, o retorno presencial foi adiado quatro vezes, mesmo em modelo híbrido, até ser cancelado. Na rede municipal, as aulas presenciais chegaram a ter retomada, mas ela foi suspensa com o agravamento da pandemia. Nas escolas particulares, a retomada foi autorizada de maneira presencial, com modelo híbrido, em fevereiro. Depois, com as medidas mais restritivas do Paraná, foram suspensas.

Com o fim do decreto estadual, as escolas particulares poderiam retomar as atividades híbridas em 10 de março, mas em Curitiba, com a Bandeira Vermelha, elas seguem suspensas. As prefeituras têm autonomia para liberar ou não o modelo presencial.