‘Brittes não conseguiu manter versão dos fatos’, diz Dalledone
Advogado defendeu a família nos primeiros anos do processo
A mudança de versão dos fatos durante o andamento do processo da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas foi a responsável pela condenação de Edison Brittes a quase 43 anos de prisão. A afirmação é do advogado criminalista Cláudio Dalledone, que defendeu a família nos primeiros anos do processo.
Após três dias de júri, Edison Brittes foi condenado a 42 anos, cinco meses e 24 dias de prisão pela morte do jogador. Ele deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, além de fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo.
Veja mais: Solução mantém semáforos funcionando mesmo com queda de energia
A esposa dele, Cristiana Brittes, também foi condenada por fraude processual e corrupção de menores, mesmos crimes que condenaram a filha dele, Allana Brittes, que ainda foi considerada culpada por coação no curso do processo. As penas são de seis meses de detenção e um ano de reclusão em regime aberto para Cristiana e nove meses e dez dias de detenção e seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão para Allana, que deixou o júri presa.
Dalledone diz que a pena foi injusta.
Os outros quatro réus foram absolvidos de todas as acusações.
O julgamento aconteceu no Fórum de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
O júri começou na última segunda-feira (18) de manhã e terminou na noite desta quarta (20).
O jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. O crime aconteceu depois da festa de aniversário de 18 anos da filha de Edison Brittes, Allana, na noite de 26 de outubro de 2018.
Reportagem: Lorena Pelanda