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Caso Muggiati: condenado, Suss Marques é levado ao CMP

Sentença foi lida na madrugada desta sexta-feira após dois dias de julgamento

 Caso Muggiati: condenado, Suss Marques é levado ao CMP

Foto: reprodução/TV Band

O médico Raphael Suss Marques foi condenado a 31 anos de prisão em regime inicial fechado por matar e jogar pela janela o corpo da fisiculturista Renata Muggiati. A sentença foi lida na madrugada desta sexta-feira (10), por volta de 1h25, no Tribunal do Júri da capital. Raphael foi considerado culpado pelos crimes de homicídio com qualificadoras de feminicídio, meio cruel, recurso que impossibilitou defesa da vítima e motivo torpe. Ele também foi condenado por lesão corporal e fraude processual – com 16 meses de detenção a mais na pena. Na sentença, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler também determinou que Raphael permaneça preso preventivamente.

O caso aconteceu em setembro de 2015, em Curitiba. Desde o começo do processo, Raphael nega o crime e afirma que Renata se suicidou. Após a sentença, a irmã da vítima, Tina Gabriel, se disse aliviada com a decisão judicial.

Para o promotor de Justiça, Marcelo Balzer, a punição aplicada a Suss Marques deve servir de exemplo.

Tina Gabriel afirma, ainda, que a família vai tentar impedir que Raphael Suss Marques volte a trabalhar como médico, após o cumprimento da pena.

Após o julgamento, Suss Marques foi levado novamente ao Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde segue preso. A defesa dele não quis se manifestar. Foram dois dias de julgamento. Doze pessoas foram ouvidas. Renata Muggiati morreu na madrugada de 12 de setembro de 2015.

Irmã de Renata, Tina Gabriel, se disse aliviada com a sentença (reprodução/TV Band)

No entendimento da investigação e da Justiça, o corpo dela foi jogado pela janela do 31º andar de um prédio da Rua Visconde do Rio Branco, na esquina com Comendador Araújo, no Centro, em Curitiba. Na noite do crime, Raphael Suss Marques teria dito à polícia que ela havia se jogado do prédio. Com a investigação e laudos, foram encontrados indícios de asfixia e de que o corpo de Renata teria sido arremessado pela janela, na tentativa de simular um suicídio.

Foto: reprodução

Após a morte, duas versões apresentadas por legistas se contradiziam. Uma delas afirmava que a atleta morreu quando caiu – ou seja, estava viva quando despencou do prédio. A outra apontava que ela foi assassinada e, em seguida, teve o corpo jogado. Suss Marques sempre negou o crime e disse que Renata se matou porque estava em depressão e que já havia tentado o suicídio por, pelo menos, outras duas vezes. O corpo foi exumado e a junta médica confirmou, com um novo exame, o assassinato.

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Fabrizio Reusing

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