Casos de botulismo em gaivotas cresce no litoral do Paraná
Em pouco mais de um mês, mais de 20 aves apresentaram sinais da doença
O número de casos de intoxicação por botulismo em gaivotas, no Litoral do Paraná, aumentou desde o início desta temporada de verão. Entre dezembro e os primeiros dias de janeiro, mais de 20 aves apresentaram sinais da doença.
Número maior que o total dos três meses da temporada de 2022, quando 15 gaivotas demonstraram indícios do botulismo. O alerta para o crescimento expressivo nos casos é feito pelo Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR), que faz o atendimento das aves.
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Camila Domit, bióloga e coordenadora do laboratório, explica que a intoxicação ocorre pela ingestão de alimentos em decomposição ou água contaminada. As gaivotas, ao se alimentarem dos restos de comidas deixados nas praias, são expostas à doença.
O botulismo é uma condição grave que pode levar à morte das aves. Para reduzir a ocorrência de casos, é importante que a população descarte corretamente o lixo. Preferencialmente levando os resíduos de volta para casa, garantindo assim uma destinação correta.
É importante reforçar que a substância intoxicante não é transmitida entre aves e humanos. Caso encontre animais marinhos encalhados, vivos ou mortos, é preciso comunicar a equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação pelo telefone 0800 642 33 41.
Reportagem: Mirian Villa