Cigarro eletrônico causa prejuízo para a saúde e preocupa médicos
Uso do dispositivo pode estar relacionado ao aumento da prevalência do tabagismo entre jovens
Os cigarros eletrônicos se tornaram febre entre os jovens em todo o Brasil. Uma pesquisa da fundação Oswaldo Cruz mostrou que esse tipo de cigarro, por causa da tecnologia, atrai mais os jovens para o tabagismo. De acordo com a pesquisa, a prevalência do tabagismo na população com idade entre 18 e 24 anos aumentou de 7,4% para 8,5% nas capitais brasileiras após a “moda” dos cigarros eletrônicos. Os pesquisadores afirmam ainda que quem tem contato com esses dispositivos tem 5 vezes mais chances de tornar-se também fumante do cigarro tradicional. O médico especialista em pneumologia, Jonatas Reichert alerta que, ao contrário do que se diz por aí, o cigarro eletrônico não ajuda a parar de fumar. A região sul do Brasil é a região do país com maior índice de tabagistas. De acordo com a última pesquisa realizada pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) o percentual de fumantes na região é de 14% da população, com prevalência maior entre as mulheres. A maioria dos casos de câncer de pulmão, tumor que mais mata no mundo, está relacionado ao tabagismo e poderiam ser evitados.
Ouça o boletim completo com Angela Luvisotto