O botão do pânico foi acionado cinco vezes na escola alvo de um ataque em Cambé. Com a ajuda da ferramenta, as forças de segurança chegaram ao Colégio Estadual Helena Kolody em três minutos. Ao pedir pelo histórico escolar, o atirador disse que ia ao banheiro quando fez ao menos dezesseis disparos contra os adolescentes. Quando o homem, de vinte e um anos de idade sacou a arma, os professores acionaram o dispositivo. É o que relata o secretário de Segurança Pública do Paraná, o coronel Hudson Teixeira.

O botão do pânico foi implementado na esteira do ataque registrado em uma creche em Blumenau, em Santa Catarina, em abril deste ano. Para planejar o ataque, o atirador estudou outros atentados contra escolas brasileiras e estrangeiras ao longo de quatro anos, de acordo com o secretário.

Em depoimento, o atirador afirma que sofreu bullying na escola, em 2014. O objetivo era se vingar, mesmo sem conhecer as vítimas, de acordo com o delegado Fernando Ribeiro, responsável pelo caso.

No mês passado, o atirador visitou a escola para finalizar o planejamento.

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Além do atirador, um adolescente, de 13 anos de idade, foi apreendido, e outro homem, também de 21 anos, foi preso, suspeitos de ajudar a planejar o ataque. Karoline Alves, de 17 anos, morreu nessa segunda-feira (19), dentro da escola. Já o namorado dela, Luan Augusto, de 16 anos, morreu nesta madrugada, no Hospital Universitário de Londrina.

Reportagem: Larissa Biscaia