Conta de energia não mudará com privatização da Copel
Segundo a companhia, caso o valor sofra alterações não terá relação com a desestatização
A composição da tarifa de energia elétrica no Paraná não deve sofrer alterações após a privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica). Segundo a empresa, caso o valor do serviço caia ou aumente não terá relação com a desestatização. Na prática, a cobrança seguirá as regras já estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Por tanto, o consumidor paranaense permanecerá pagando 22% de encargos pelos impostos PIS/COFINS e ICMS na tarifa residencial, sendo que o último tem alíquota de 18% em cima do valor de consumo mensal da unidade. Além disso, a taxa de “Contribuição para de Iluminação Pública” também seguirá integrando o valor final da fatura com cálculo variado, conforme os municípios.
Segundo a Aneel, o consumidor paga por três custos diferentes no serviço prestados pelas operadoras. Além dos encargos, a conta mensal é calculada pela energia gerada e pelo transporte até as unidades consumidoras nas etapas de transmissão e distribuição. Atualmente, a tarifa residencial da Copel é composta por 41% de energia elétrica gerada, 10% pela transmissão e 21% pelo serviço de distribuição.
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O processo de privatização da Copel que deve ser concluído em agosto com a oferta pública das ações na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Segundo especulações do mercado financeiro, as ofertas devem girar em torno de R$ 4,3 bilhões e R$ 5 bilhões.
Reportagem: Leonardo Gomes