O ex-procurador Deltan Dallagnol afirmou que a cassação do mandato dele de deputado federal, pelo Paraná, foi baseada em uma inelegibilidade imaginária.

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Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral acolheu a reclamação do PT e de outros partidos de que Deltan pediu exoneração do Ministério Público Federal com 15 processos disciplinares pendentes, evitando eventuais punições administrativas que poderiam o tornar inelegível, e sendo assim não estaria de acordo com a Lei da Ficha Limpa.

Deltan fez um pronunciamento hoje (quarta-feira, 16) a tarde quando afirmou que a decisão do TSE foi baseada em suposições.

Na sequência Dallagnol detalha quais são as suposições a que ele se refere confrontar a cassação do próprio mandato.

Para deputado federal, Deltan obteve mais de 344 mil votos. O relator do julgamento que cassou Deltan, ministro Benedito Gonçalves, afirmou na decisão que os votos obtidos por ele devem ser computados em favor de sua legenda, o Podemos.

O ex-procurador afirmou que houve fraude da constituição ao se referir aos votos recebidos.

A decisão do TSE foi de cassação imediata da candidatura, ou seja, ele já não exerce mais o cargo de deputado federal. Dallagnol vai recorrer da decisão. 

Reportagem: Francine Lopes