O policial penal Jorge Guaranho sofreu uma fratura no braço, dentro da Cadeia Pública de Foz do Iguaçu, na madrugada desta sexta-feira (05). De acordo com a Polícia Penal do Paraná, Guaranho solicitou atendimento médico devido a uma queda dentro da cela dele, durante o banho.

De acordo com o advogado de defesa, Webervan Castro, Guaranho ficou cerca de doze horas sem atendimento médico.

Ainda de acordo com a Polícia Penal do Paraná, após a solicitação de atendimento a equipe de plantão acionou o SIATE que fez o atendimento e o encaminhamento ao hospital do município, onde foi constatada a fratura em um dos braços.

O ex policial penal é acusado de matar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em 2022. Ele está preso desde o início do processo. A defesa pede a transferência de Guaranho para o Complexo Médico Penal, em Piraquara, na Grande Curitiba.

O júri que estava marcado para acontecer na quinta-feira (04), foi remarcado para o dia 2 de maio. A nova data foi anunciada após os advogados do réu abandonarem o julgamento. A defesa explica que a medida foi adotada devido ao protocolo tardio, ocorrido em menos de 15 horas antes do julgamento, de documentos que seriam essenciais.

A falta de tempo para analisar tais provas prejudicou, segundo a nota, a capacidade de preparar a estratégia de defesa de forma eficaz, ou seja, comprometeu o direito à ampla defesa.

Reportagem: Francine Lopes