Oito escolas que passarão por consulta pública para terceirização da gestão já recusaram a mesma proposta anteriormente. Em 2022, a comunidade dos colégios estaduais Zumbi Dos Palmares, em Colombo; Leocádia Braga Ramos, em Pinhais; Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa; e Gelvira Corrêa Pacheco, Natalia Reginato, Deputado Olivio Belich, Dom Orione e Santo Agostinho, de Curitiba, votou contra o programa Parceiro da Escola.

Agora, entre outubro e novembro deste ano, elas e outras mais de 190 instituições passarão por nova consulta. Elas foram escolhidas com base em indicadores como evasão escolar, explica o secretário de estado de Educação, Roni Miranda.

As consultas anteriores no Paraná foram realizadas em 2022, junto a 27 escolas estaduais. Apenas duas aceitaram. O secretário afirma que, à época, as propostas ainda eram desconhecidas.

Antes das consultas serem realizadas, o programa ainda passa por um cronograma iniciado pela publicação do decreto que regulamenta a lei. Entre os detalhes previstos estão as metas estabelecidas e atividades específicas do diretor-pedagógico. A publicação será em cerca de 30 dias. Na sequência, serão lançados os editais de chamamento das empresas.

Os contratos com as selecionadas serão firmados em dezembro para começo da atuação em 2 de janeiro.

Reportagem: Bárbara Hammes