Ex-tesoureiro do PT admite caixa 2 em interrogatório

Paulo Ferreira é o terceiro ex-tesoureiro do PT no alvo na Lava Jato. (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)
Paulo Ferreira é o terceiro ex-tesoureiro do PT no alvo na Lava Jato. (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)

O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira confirma o recebimento de recursos informais pelo partido para financiar campanhas eleitorais. Interrogado pelo juiz Sérgio Moro, Paulo Adalberto Alves Ferreira afirma que o uso de recursos ilícitos é “óbvio” e que isso “é um problema da cultura política nacional”. O ex-tesoureiro diz que a prática criminosa é feita por todos os partidos.

Durante o interrogatório desta quarta-feira (14), na Justiça Federal do Paraná, o juiz Sérgio Moro questionou o acusado sobre essas práticas. O responsável pela condução dos processos relacionados à Operação Lava Jato aponta que o Partido dos Trabalhadores tem feito declarações públicas em que nega a prática de caixa 2.

Paulo Ferreira é um dos alvos da Operação Abismo, 31ª etapa da Operação Lava Jato. O ex-tesoureiro é um dos 14 réus da ação penal decorrente das investigações sobre o pagamento de propinas em obras para a ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras.

A Justiça Federal termina hoje (quinta, 15) a fase de interrogatório dos réus do processo relacionado à Operação Abismo, 31ª etapa da Lava Jato, que apura crimes de corrupção em obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes). Os últimos quatro acusados passam por audiências com o juiz Sérgio Moro, marcadas para as duas horas da tarde.

Ontem quarta-feira (14), seis réus foram ouvidos. Depois de interrogar todos os réus a Justiça abre prazo para as alegações finais, que devem ser entregues por escrito pela acusação e pelas defesas. Depois disso, o juiz pode decretar a sentença.

Nesta quinta-feira (15) participam de audiências ligados às construtoras Schahin Engenharia, Construbase e Ferreira Guedes.

 

 

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