Em 13 dias de ações na temporada no Litoral paranaense, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas realizou sete resgates aeromédicos – quando a vítima estava em algum local de difícil acesso – e três salvamentos aquáticos – de pessoas que estavam se afogando.

Além disso, a aeronave Falcão 3 participou também de quatro buscas aquáticas, duas buscas terrestres e fez um translado. Cinco vítimas foram transferidas de unidades hospitalares com o helicóptero. O balanço é da Polícia Militar do Paraná.

Nesta temporada, a base do batalhão foi deslocada de Guaratuba para o balneário de Praia Grande, em Matinhos. A mudança tem facilitado o trabalho da equipe que, além dos salvamentos e remoções, também faz patrulhamentos preventivos na orla.

De acordo com o tenente Coronel Julio Cezar Pucci (PÚTI), coordenador das Operações Aéreas no Litoral, o helicóptero levanta voo nos horários de maior movimento nas praias e auxilia a atuação dos salva-vidas.

A equipe do Falcão 3 é composta por quatro militares (piloto, copiloto e dois resgatistas), um médico e um enfermeiro. O helicóptero conta com uma UTI aérea e todos os medicamentos necessários para prestar os primeiros atendimentos às vítimas.

O sistema aéreo traz mais agilidade aos procedimentos médicos feitos em quem muitas vezes está entre a vida e a morte. 0A estrutura administrativa que dá suporte logístico aos trabalhos fica instalada no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba.

A atuação da aeronave é feita em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Fora da temporada, o helicóptero é usado na capital e nas cidades de Ponta Grossa e Londrina.

Reportagem: Juliana Goss