Neste sábado faz um ano que o racionamento de água em Curitiba e Região Metropolitana chegou ao fim. O anúncio, feito pelo governador do estado, foi possível graças ao nível dos reservatórios que voltou a subir.

Veja mais:

• Dupla Athletiba deve arrecadar 42 toneladas de alimentos

No dia 21 de janeiro, de acordo com dados do Sistema de Abastecimento Integrado (SAIC), o nível médio dos reservatórios estava em 80,34%. Um volume considerado seguro e capaz de garantir o abastecimento sem necessidade de rodízio. Um alívio para os moradores que vivenciaram a pior crise hídrica dos últimos 90 anos.

Em maio de 2020 o governo decretou situação de emergência hídrica na região. No dia 11 de novembro de 2020 foi registrado o nível de água mais baixo dos reservatórios, que chegaram a uma média de 26,77%. Ao todo 14 municípios foram impactados com o racionamento que durou 649 dias. No período mais crítico de estiagem a Sanepar adotou um sistema de 36 horas com água e 36 horas sem água.

O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, explica que a companhia tem realizado ações constantes com o intuito de minimizar os impactos provocados por longos períodos de estiagem. Segundo ele, foram feitas captações temporárias em cavas e em pedreiras. Também foram feitas transposições de rios para levar mais água às barragens.

Foram realizadas ainda interligações em adutoras do Reservatório Corte Branco, em Curitiba, além da construção emergencial da captação de água do Rio Capivari, em Colombo, que passou a levar 714 litros de água por segundo para a Barragem do Iraí.

Em novembro do ano passado os reservatórios que abastecem Curitiba e Região Metropolitana atingiram nível médio de 100% e mantêm essa média desde então.

Reportagem: Vanessa Fontanella