Funcionários do Bradesco protestam e fecham 14 agências em Curitiba
Quatorze agências do Banco Bradesco e outros dois centros administrativos (Palácio Avenida e Marechal Deodoro) não abriram nesta quarta-feira, 23, por conta de uma manifestação nacional dos bancários. A categoria busca resolver, junto ao banco, os problemas da transição com o HSBC. Todos os locais paralisados ficam na região central de Curitiba e em alguns bairros do entorno. Outras unidades – de bairros mais distantes e região metropolitana – funcionam normalmente.
Somadas as unidades da Grande Curitiba, são aproximadamente duzentas agências do Bradesco. De acordo com o sindicato dos bancários, são muitos os problemas registrados após a transição das instituições. O protesto é pontual e deve ser encerrado ainda nesta quarta-feira (23). A expectativa é que todas as unidades funcionem normalmente a partir de amanhã (quinta, 24).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Elias Jordão, funcionários e clientes vivem muitos transtornos desde a transição das instituições. Uma das principais reclamações da categoria é a sobrecarga de trabalho.
Existem ainda algumas pautas de discussão locais. Entre elas está a demissão de funcionários que eram do HSBC, que foram desligados após a venda da instituição para o Banco Bradesco.
Segundo o Sindicato dos Bancários, a decisão sobre os avanços da manifestação é nacional e será tomada em assembleias. A transição HSBC-Bradesco começou a ser colocada em prática no mês de julho. A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Bradesco, para saber o posicionamento da instituição principalmente sobre as questões de treinamento de funcionários, carga horária e demissões.