Gaeco indicia suspeitos de fraudar seguro DPVAT

Cinco pessoas acusadas de integrar um grupo criminoso que fraudava solicitações do seguro DPVAT foram indiciadas pelo Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná. O caso veio à tona em setembro, com uma ação deflagrada em Londrina, no norte do Estado, que desarticulou a quadrilha. Na ocasião, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e o principal investigado, Márcio Cantoni – dono da empresa Cantoni Revisões – teve a prisão decretada, mas ele estava fora do país. O empresário é um dos indiciados, junto com quatro advogados.

Segundo as investigações, os cinco atuavam para liberar ilegalmente o seguro DPVAT que paga até R$ 13,5 mil para vítimas de acidentes de trânsito. Eles entravam em contato com os beneficiários e, na sequência, faziam o pedido do seguro indevidamente em nome deles. Segundo o delegado Alan Fiore, do Gaeco de Londrina, duas práticas eram comuns: ou a pessoa não recebia o valor, que era retido pela empresa, ou nem sequer chegava a ter conhecimento do dinheiro recebido.

A entrevista foi concedida à TV Tarobá. Pelo menos 10 vítimas do golpe já foram identificadas, mas a investigação continua para tentar descobrir mais pessoas que tenham sido prejudicadas desde 2005, quando o esquema criminoso começou.

Ainda conforme o Gaeco, a Cantoni Revisões tinha acesso a informações privilegiadas. Dessa maneira, os responsáveis procuravam os acidentados e se ofereciam para liberar o seguro, prometendo cobrar uma margem de 10% do benefício. Ao mesmo tempo, os advogados abriam empresas que processavam a seguradora Líder, que cuida do DPVAT, em nome dessas vítimas. Quando recebiam os valores, eles repassavam o dinheiro à empresa de Márcio Cantoni.

O homem foi indiciado pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, apropriação indébita e posse ilegal de munições de uso permitido e restrito. À imprensa, o advogado dele, Josafar Guimarães, tem declarado que não vai se pronunciar sobre o indiciamento e que o mandado de prisão preventiva expedido contra o empresário não foi cumprido. A BandNews tentou contato com o Gaeco de Londrina na manhã desta sexta-feira (9), mas isso não foi possível porque o órgão está em recesso e só volta a funcionar na próxima segunda (12).

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