Interrogatório dos acusados por assalto em Guarapuava é suspenso
O MP-PR solicitou a oitiva de uma delegada que participou das investigações
O interrogatório dos acusados pela tentativa de um mega assalto a uma transportadora de valores em Guarapuava, na região central do Estado, previsto para esta sexta-feira (02), foi suspenso.
O pedido foi do Ministério Público que solicitou a oitiva de uma delegada de Curitiba que participou das investigações, porém ela está em período de férias e só deve retornar em abril.
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A previsão inicial era que seis dos sete réus fossem ouvidos nesta sexta-feira. O protocolo mantém normalmente o depoimento das testemunhas, mas, depois, as audiências terão uma espécie de recesso até que a delegada possa falar. Ao todo, 57 pessoas são ouvidas pela Justiça, entre peritos, policiais, testemunhas, vítimas e os acusados.
De acordo com o Ministério Público, os réus Danilo André Ferreira, Giovani Adriano de Oliveira, Guilherme Costa Ambrozio, Jefferson Rocha Dambroski, Robson Ferreira e Guilherme Costa Ambrozio, este último foragido da Justiça, respondem por latrocínio, incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público, porte de arma de uso restrito e receptação.
Já os acusados Gilmar Cezar de Almeida e Juliane Aparecida dos Santos Marcondes respondem apenas por associação criminosa. Esses dois não estavam presentes no dia da tentativa de assalto, mas forneceram materiais para os outros envolvidos, segundo a denúncia do MP.
O crime aconteceu no dia 17 de abril do ano passado, em Guarapuava. Os acusados atacaram a sede de um batalhão da Polícia Militar e atearam fogo em veículos que estavam em frente ao local. Um policial foi baleado e morreu dias depois. Apesar dos estragos, eles não conseguiram levar dinheiro.
Informação: Leo Coelho