Laudo confirma sangue em objetos da casa de Franciele Rigoni
O marido da vítima, Adair José, é o único suspeito pelo crime
Os laudos recebidos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (21) comprovaram sangue humano em objetos apreendidos da casa de Francieli Rigoni, de 36 anos, e do então marido dela, Adair José Lago, de 40 anos. Francieli foi encontrada morta dentro do próprio carro, no fim do mês de maio, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
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De acordo com a Polícia Civil, Adair José é o principal e único suspeito pela morte da vítima. O delegado responsável pelo caso, Herculano de Abreu, explica que conforme os laudos recebidos da Polícia Científica, o sangue humano em um troféu chamou a atenção dos investigadores. O objeto pode ter sido utilizado no crime.
O material foi encaminhado ao laboratório para verificar por meio de DNA se o sangue é de Franciele. Nesta quarta também foi realizado, por videoconferência, o interrogatório de Adair José. Segundo o delegado, ele preferiu fazer o uso do silêncio.
Até agora, o suspeito não tinha apresentado nenhuma versão oficial sobre o caso e continuou sem falar nada sobre a morte da esposa. A polícia também teve acesso a uma imagem de câmera de segurança que flagrou Adair José andando pela rua no dia do crime.
Adair José foi detido no velório de Franciele no dia seguinte ao crime e permanece preso. De acordo com as investigações, a apólice de seguro de vida de Franciele, no valor de mais de R$ 1 milhão, pode ter sido a motivação do crime. Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil também afirmaram que Adair José era envolvido com esquema de pirâmide financeira.
Reportagem: Leo Coelho