Moro estaria entre os alvos do PCC, aponta investigação
PF faz operação para prender integrantes do PCC suspeitos de planejar homicídios de autoridades
O senador Sergio Moro (União) vai se pronunciar na tarde de nesta quarta-feira (22) sobre a operação da Polícia Federal que prendeu integrantes do PCC suspeitos de planejar ataques contra autoridades e servidores públicos. Entre os alvos da facção criminosa estavam o ex-juiz – que conduziu parte dos processos da Lava Jato em Curitiba – e um promotor de Justiça que não teve o nome revelado. Além de homicídios, o grupo também planejava crimes de extorsão mediante sequestro.
A Operação Sequaz é coordenada pela Polícia Federal em Brasília e cumpre 35 ordens judiciais. São 24 buscas e apreensões, além de 11 mandados de prisão, dos quais sete são de prisão preventiva (quando não há prazo determinado para a soltura). As ordens são cumpridas por cerca de 120 policiais federais nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. A Superintendência da PF em Curitiba não detalhou quais são os mandados cumpridos no estado.
Segundo o Ministério da Justiça, os principais investigados estavam em São Paulo e no Paraná. A suspeita é de que os ataques contra autoridades e servidores poderiam ocorrer simultaneamente. Pela internet, o ministro Flávio Dino disse que “foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos”. Ele não especificou a quantidade de alvos.
A Polícia Federal diz que o nome da operação – batizada de Sequaz – faz referência ao “ato de seguir, vigiar e acompanhar alguém”. As investigações apontam que esse era o método que a facção criminosa
Informações: Angelo Sfair