Morte em Casa de Passagem causou mudanças internas, diz secretário
Em prestação de contas, Péricles de Matos confirmou troca de comando e atualização de protocolos
A morte de uma pessoa em situação de rua em uma Casa de Passagem de Curitiba, em novembro, provocou mudanças administrativas e de protocolos no serviço da Defesa Social da capital. Em prestação de contas na Câmara Municipal, o secretário Péricles de Matos confirmou a substituição na chefia da Guarda Municipal da regional Matriz.
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O chefe da pasta não fez comentários diretos sobre o assassinato na Casa de Passagem Rebouças alegando que o caso ainda está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
Respondendo questionamentos dos vereadores, o secretário disse que esteve na Casa de Passagem horas após o assassinato de Joares da Silva por um guarda municipal. Segundo ele, as medidas cabíveis foram tomadas de forma imediata:
O secretário municipal de Defesa Social e Trânsito explicou que, além das mudanças administrativas, também foram desenvolvidos novos protocolos de comportamento da Guarda Municipal.
Segundo Péricles de Matos, o perfil da atividade mudou gradativamente nos últimos anos. Por isso, os protocolos também precisam de atualizações para manter a efetividade:
Acolhido na Casa de Passagem Rebouças, Joares da Silva, de 29 anos, foi morto na manhã do dia 7 de novembro por um guarda municipal. A vítima levou um tiro após uma discussão na fila do café da manhã.
O guarda teria sido acionado por servidores da Fundação de Ação Social (FAS) para conter a briga. A corregedoria da Guarda Municipal ainda não concluiu a apuração do caso.
Reportagem: Angelo Sfair