MPF pede que penas aplicadas a Palocci sejam aumentadas
O Ministério Público Federal (MPF) pediu que as penas aplicadas contra o ex-ministro Antônio Palocci, condenado a 12 anos e dois meses de prisão, sejam aumentadas. Palocci foi acusado de receber propina para beneficiar a empreiteira Odebrecht em contratos com a Petrobras. O MPF também pede ao juiz Sérgio Moro, em documento protocolado na terça-feira (22) no sistema da Justiça Federal, a condenação do ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, absolvido no processo.
Além disso, os procuradores da Força Tarefa Lava Jato querem a revisão de penas aplicadas ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ao ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, e ao ex-executivo da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas. Na ação penal, Palocci é acusado de receber R$ 128 milhões, dos quais US$ 10,2 milhões teriam sido repassados aos publicitários João Santana e Mônica Moura, ex-marqueteiros do Partido dos Trabalhadores (PT).
A peça também narra a atuação de Marcelo Odebrecht, herdeiro do Grupo Odebrecht, no pagamento de propina e vantagens indevidas. Na justificativa do pedido, o MPF pede que Moro considere a prática reiterada de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, para recalcular as punições.