No terceiro dia de protesto dos caminhoneiros nas rodovias do sul do país, cresce a preocupação com as consequências econômicas do movimento

 No terceiro dia de protesto dos caminhoneiros nas rodovias do sul do país, cresce a preocupação com as consequências econômicas do movimento

Foto: Ivan Bueno/APPA

Ao menos 45 trechos de rodovias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram afetados por protestos de caminhoneiros, durante toda a quinta-feira (9). Em Santa Catarina, uma decisão judicial logo no início da manhã determinou a suspensão das barreiras, mas mesmo assim o movimento manteve a interrupção da passagem de caminhões de carga, em ao menos 11 pontos.

Para o economista e consultor econômico-financeiro, José Pio Martins, para além do presumível prejuízo financeiro – como o provável aumento de preço de produtos essenciais, como os alimentos – os bloqueios nas estradas causam um prejuízo humano, que é impossível de ser estimado.

O economista reafirma a preocupação de diversos setores da sociedade, sobre as consequências de uma eventual manutenção dos bloqueios. Ele avalia que a classe política precisa agir, para que o movimento seja desarticulado o quanto antes.

No início da noite desta quinta-feira (9), a Polícia Rodoviária Federal informou que não haviam pontos de bloqueio nas rodovias federais do sul do país. Apenas pontos de concentração de manifestantes permaneciam ativos, na BR-376 em Ponta Grossa, no Paraná; e em cinco pontos de Santa Catarina – quatro na BR-280 e um ponto na BR116, em Mafra.

Reportagem: David Musso

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