O Paraná é o 3º estado com a economia mais inovadora do País, segundo o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgado pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). O levantamento agrega 74 indicadores, que são distribuídos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa.

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Esses pilares são divididos em 21 dimensões, como investimentos, educação, sustentabilidade, criação de conhecimento, entre outros. Medido por um número que varia de zero a um, a nota final do Paraná foi de 0,406 – ficando atrás de Santa Catarina (0,415) e São Paulo (0,891). Entre os destaques do Paraná estão a economia criativa (conversão de insumos em produtos de inovação), capital humano (união do ensino básico, superior e P&D) e negócios (força de trabalho qualificada e apoio à inovação).

Na avaliação do secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani, o investimento em ciência e tecnologia está ligado ao reconhecimento.

O índice brasileiro é a sexta relação nacional criada a partir da metodologia IGI (Índice Global de Inovação). Em todo o mundo, possuem índices próprios apenas a União Europeia, China, Índia, Colômbia e o Vietnã. Esta listagem é publicada desde 2007 e classifica 132 países a partir das potencialidades e desafios. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ficou entre os 50 primeiros no ranking mundial e na primeira posição no ranking regional (América Latina e Caribe). O presidente do INPI, Júlio César Moreira, explica que o levantamento quer entender o cenário de inovação no Brasil.

As regiões Sudeste e Sul concentram a inovação no Brasil, com estados ocupando sete das oito primeiras posições da classificação geral, já as regiões Norte e Nordeste estão concentradas na parte inferior do levantamento. 

Reportagem: Mirian Villa