Em um ano a dengue matou 108 pessoas no Paraná. No período foram confirmados 135.064 casos da doença em 367 cidades, ou seja, em 91,9% dos municípios paranaenses. Os dados são do Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e compreendem o período sazonal de 12 meses, iniciado em 31 de julho do ano passado.

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De acordo com o levantamento, o período mais crítico foi entre os dias 9 e 15 de abril, com 13.500 casos confirmados em sete dias. Londrina, no norte do estado, foi o município com o maior número de registros, 34.815 no total.

Em Foz do Iguaçu, região oeste, foram 13.374 registros. Depois vieram Ibiporã, também no norte, com 5.199 casos, e Paranaguá, no litoral, com 4.246 casos registrados. Londrina e Foz do Iguaçu registraram 29 e 22 óbitos, respectivamente.

O secretário de Estado de Saúde, Beto Preto, considera que o ano epidemiológico foi atípico, com grande número de casos inclusive no período do inverno.

O novo período sazonal teve início no dia 30 de julho e vai até 27 de julho de 2024. O período de maior concentração de casos notificados ocorre entre os meses de outubro a maio, mas a orientação é que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti sejam mantidas ao longo de todo o ano. 

No Paraná circulam quatro tipos de vírus de dengue. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos e a reincidência pode agravar os sintomas da doença.

Já com relação à chikungunya, foram registradas 3.597 notificações no período, com 900 casos confirmados e três mortes. Não houve nenhum caso confirmado de zika no último ano.

O novo período sazonal teve início no dia 30 de julho e vai até 27 de julho de 2024. O período de maior concentração de casos notificados ocorre entre os meses de outubro a maio, mas a orientação é que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti sejam mantidas ao longo de todo o ano.  

Reportagem: Vanessa Fontanella