Para equilibrar as despesas do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba, um novo projeto de lei foi encaminhado pela Prefeitura para a Câmara Municipal de Curitiba.

A ideia é aportar cerca de R$ 200 milhões à Previdência, para equilibrar as despesas do instituto.

Atualmente, a Prefeitura de Curitiba tem quase 26 mil servidores públicos em atividade, com remuneração média de R$ 5.682,16, e 19.971 beneficiários do IPMC, com provento médio de R$ 6.477,16.

Segundo a Secretaria Municipal de Orçamento, Planejamento e Finanças, o gasto mensal é de R$ 275 milhões. Na tabela, há a indicação que as receitas do regime previdenciário serão de R$ 1,655 bilhão em 2023, ante uma despesa de R$ 1,818 bilhão, gerando uma diferença negativa de R$ 163 milhões.

Durante uma audiência pública na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (5), a superintendente da secretaria, Daniele Regina dos Santos, reforçou que o INSS deve uma ‘fortuna’ aos municípios.

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“Nós aposentamos pessoas com grande tempo de contribuição no INSS e pagamos essas pessoas sem que o instituto nos repasse a parte que foi contribuída para ele. Esse valor é muito significativo e de dificílima discussão com a União. O Município acaba tendo que remunerar essas pessoas sem essa compensação”, comentou Daniele Santos. “O [patrimônio] previdenciário está a cada ano negativo, por isso a necessidade dos aportes para reequilibrar”, afirmou Daniele.

Informações: Lorena Pelanda, com Câmara Municipal de Curitiba.