A qualidade do ar piora acima da média no mês de setembro do Paraná. É isso que mostra um levantamento do Instituto Água e Terra. Na semana passada, a Universidade Federal do Paraná havia divulgado uma análise que mostra que Curitiba registrou o pior índice de qualidade do ar desde 2008.

A fumaça dos incêndios no Brasil que se espalhou pelo céu das cidades carrega compostos tóxicos. Junto com o oxigênio, por exemplo, as pessoas inalam monóxido de carbono e dióxido de enxofre que são altamente prejudiciais à saúde.

O resultado é o agravamento de rinite, asma e alergias, especialmente entre crianças e idosos, como afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcomo.

Segundo ela, neste período em que o céu está muito poluído é necessário ingerir muita água, pelo menos o dobro dos dias comuns. Quanto ao uso de máscara, ela explica que a melhor é a PFF 2, a mesma usada na pandemia.

Diante de uma crise, a médica orienta qual é a hora certa de procurar um médico.

No início do mês, o Ministério da Saúde já havia divulgado uma série de recomendações. É importante também evitar atividades ao ar livre, não consumir alimentos, bebidas ou medicamentos que tenham sido expostos a detritos de queimada ou cinzas.

Reportagem: Lúcio André