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Quase 80% das cidades paranaenses enfrentam falta de vacinas

É isso que aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios

 Quase 80% das cidades paranaenses enfrentam falta de vacinas

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Das 399 cidades paranaenses, 78% enfrentam falta de vacinas contra Covid-19, varicela e meningocócica. É isso que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios, com dados coletados entre os dias 02 e 11 de setembro. A situação atinge 155 cidades do estado e coloca o Paraná entre aos quatro piores cenários do país, junto a Santa Catarina, Pernambuco e Ceará.

O Ministério da Saúde é o órgão responsável pela compra e pela distribuição de todas as vacinas previstas no Calendário Nacional. Já os estados são os responsáveis por seringas e agulhas para que os municípios realizem a vacinação.

A região Sudeste do país tem o maior índice de falta, com 68,5% dos municípios afetados. Na sequência, as regiões Sul e Nordeste aparecem empatadas, com 65%. O Centro-oeste tem taxa de 63%. Já a região Norte tem o menor percentual, com 42%.

Questionada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde afirma que, segundo as informações do Ministério da Saúde, há um desabastecimento nacional das doses da Covid-19 que são recomendadas para crianças de seis meses a onze anos de idade. O Paraná chegou a receber mil doses do imunizante, que já foram repassadas às regionais de saúde. No momento, não há previsão de chegada de uma nova remessa ao estado.

Já para a Varicela, a pasta afirma, ainda segundo o Ministério da Saúde, que o laboratório responsável pela produção enfrenta problemas técnicos desde 2023. Para isso, a pasta federal faz compras emergenciais de outros fornecedores que não têm a capacidade de atender o Programa Nacional de Imunização. Por isso, a distribuição do imunizante é estratégica. As próximas entregas estão programadas para o segundo semestre de 2024 e a reorganização deve acontecer em 2025. No entanto, não há uma data definida pela Sesa ou pelo Ministério da Saúde.

Por fim, sobre a meningocócica, a secretaria afirma que o laboratório responsável reprogramou as entregas do ano e, por isso, a pasta considera um esquema alternativo de vacinação, com a substituição da vacina meningocócica C pela meningocócica ACWY. O Ministério da Saúde trabalha na compra de um novo lote do imunizante.

Informação: Larissa Biscaia

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Olívia Marques

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