Secretaria de Saúde alerta para os cuidados com águas-vivas e caravelas no litoral

 Secretaria de Saúde alerta para os cuidados com águas-vivas e caravelas no litoral

Foto: Venilton Kuchler/ Arquivo SESA

Foto: Venilton Kuchler/ Arquivo SESA

905 casos de queimadura por águas-vivas e caravelas já foram registrados no Paraná desde o início da Operação Verão em 21 de dezembro. Na temporada anterior foram 1.188 casos em 57 dias de Operação. Por conta do alto índice neste verão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) faz um alerta as banhistas sobre os cuidados para evitar acidentes. De acordo com a médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, nesta época há mais incidência de águas-vivas e caravelas nas praias brasileiras por ser período de reprodução das espécies.

O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Já a caravela pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, ela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Estes animais marinhos não atacam os banhistas, apenas há problemas quando elas em encostam nas pessoa, já que em contato com a pele são liberadas toxinas que causam a queimadura. A primeira orientação em caso de acidente é lavar com água do mar.

Em seguida, é preciso procurar um posto de guarda-vidas para ter mais orientações e passar vinagre que neutralizar a ação da toxina. Já no caso das caravelas a situação exige atendimento médico. Elas grudam na pele e liberam substâncias que causam o envenenamento, que pode ter uma manifestação sistêmica, ou seja, capaz de afetar todo o organismo. A Sesa também faz um alerta de que não se deve tocar em águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam mortas na areia.

Reportagem: Alexandra Fernandes

Foto: Venilton Kuchler/ Arquivo SESA
Foto: divulgação/ SESA
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