Servidores da educação entram no quinto dia de greve de fome em Curitiba
Entra no quinto dia a greve de fome de 21 servidores da educação estadual que protestam contra a realização do Processo Seletivo Simplificado (PSS), para a contratação de professores temporários.
O grupo se concentra em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, e afirma que como não há acordo com o Governo Estadual o protesto irá continuar. Eles podem a suspensão do PSS que prevê uma prova escrita como critério de seleção e a cobrança de inscrição. Para os professores, os critérios colocam em risco a vida dos inscritos, devido à pandemia, e podem provocar demissões.
Além disso, os servidores pedem que um concurso público seja realizado e que os profissionais já contratados pelo regime PSS tenham os contratos renovados. Em reunião na semana passada com membros da Secretaria de Estado da Educação e Esporte (Seed), deputados estaduais e representantes dos professores foram debatidas as reivindicações e ficou estabelecido que será feito o pagamento do salário-mínimo regional a todos os servidores do Estado que ainda não recebem o piso estadual.
Conforme a Seed, a implantação deve ocorrer no próximo mês, em folha complementar, e o valor será retroativo a janeiro deste ano. Uma nova reunião pautando as reivindicações dos professores poderá ocorrer nos próximos dias, ainda sem data prevista, segundo a secretaria.
Sobre a greve de fome, a entidade que representa os servidores (APP-Sindicato) informou que está monitorando as condições de saúde dos grevistas com uma unidade móvel de atendimento. Procurada pela reportagem, a Secretaria da Educação disse que não vai se manifestar sobre a continuidade do protesto.
Reportagem: Leonardo Gomes