Manhãs geladas, e tardes quentes e secas demais. Nesta quinta-feira (09), a umidade do ar chegou a 20% em Curitiba, e a 13% na região noroeste do estado. Estes índices são considerados extremamente baixos e nocivos à saúde da população. No entanto, esta “secura” toda é comum no outono e inverno, e vai continuar assim ao longo da estação, como conta o meteorologista Samuel Brown, do instituto Simepar.

Em Paranavaí e Francisco Beltrão, a umidade do ar chegou a 15%. O recomendável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, é de 50%. Mas, não precisa ser um técnico ou especialista para sentir os efeitos do ar seco. Olhos irritados, garganta arranhando e coriza no nariz são os sinais mais típicos dos problemas causados, segundo o diretor do centro de epidemiologia da prefeitura de Curitiba, Moacir Pires Ramos.

Outro problema dos dias secos é a chamada “inversão térmica”. Não é difícil identificar um dia assim: basta olhar para o horizonte e ver que a poluição parece estar mais evidente. Isso é tão nocivo quanto à baixa umidade.

A recomendação é de que se tome muito líquido, principalmente água. Já para os olhos secos, o jeito é usar as chamadas “lágrimas artificiais”.