Uso de repelente é uma das prevenções à febre maculosa
Nota é destinada aos profissionais da saúde com relação ao manejo da doença
Uso de repelente contra insetos é uma das recomendações feitas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Evitar exposição aos vetores, principalmente ao amanhecer e entardecer e usar roupas compridas em local de mata, também estão nas orientações divulgadas pela Sesa nesta terça-feira (27).
Além disso, a situação epidemiológica atual, sintomas, diagnóstico, testes e tratamento específico, também constam em nota para os profissionais da saúde. O Paraná confirmou um caso este ano, sem registro de óbito. A Sesa segue em alerta, orientando os profissionais de saúde com atualizações e direcionamento para as ações de prevenção da doença. A doença, transmitida pelo carrapato-estrela, teve seu primeiro caso confirmado no território paranaense em 2006. Em janeiro deste ano, houve a confirmação de um diagnóstico em Foz do Iguaçu, na região Oeste.
CONTAMINAÇÃO – A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. A espécie é encontrada com mais facilidade em locais próximos a matas, com umidade elevada. O carrapato parasita o animal (bois, cavalos, capivaras, cães) e, a depender da espécie, pode vir acidentalmente parasitar o humano, sendo necessário o vínculo epidemiológico com o vetor transmissor – o carrapato infectado.
A doença é grave e tem evolução rápida. Se a pessoa foi picada por um carrapato ou frequentou área de risco de transmissão e apresentar alguns dos sintomas, como febre súbita e alta, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo generalizada, podendo ou não estar acompanhada de manchas avermelhadas, principalmente nas palmas das mãos ou planta dos pés, deve procurar a unidade de saúde mais próxima, relatando a área frequentada.
Informações: Jessica de Holanda, com supervisão de David Musso