O Tribunal de Contas do Paraná condenou o ex-diretor de engenharia e projetos da Superintendência de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini a devolver um milhão e 200 mil reais aos cofres públicos. Três outras pessoas, além da empresa Machado Valente Engenharia e dois representantes também foram condenados.

A condenação é referente a irregularidades nas obras de reforma e ampliação do Colégio Estadual Yvone Pimentel, em Curitiba. O caso está entre os investigados na operação “Quadro Negro”, do Ministério Público estadual, que apura um esquema de superfaturamento e desvio de recursos públicos em obras de reforma e construção de escolas do Paraná.

Além de Fanini, foram condenados Jaime Sunye Neto, ex-superintendente da secretaria; Angelo Antônio Ferreira Dias Menezes, engenheiro civil responsável técnico da obra; Evandro Machado, engenheiro civil e coordenador de Fiscalização; e os representantes da empresa Machado Valente: Jairo Machado Valente dos Santos e Jarbas Machado Valente dos Santo.

Segundo o tribunal, a empresa Machado Valente foi contratada pela Secretariada Educação para executar a obra pelo valor total de 5 milhões e 300 mil. Desse montante, cerca de tres milhões foram empenhados em favor da construtora. No entanto, segundo as medições realizadas foram executados serviços correspondentes a construtora comprovou a execução correspondente ao montante de dois milhões.