Política

Vereadora Katia Dittrich tem até 6 de setembro para apresentar defesa prévia

 Vereadora Katia Dittrich tem até 6 de setembro para apresentar defesa prévia

(Foto: Divulgação/CMC)

Foto: Divulgação / CMC – arquivo

A vereadora Katia Dittrich (SD), conhecida como Katia dos animais de rua, tem até o dia 6 de setembro para apresentar a defesa prévia sobre a denúncia de seis ex-servidores que acusam a vereadora de se apropriar de parte do salário deles. Ela já foi notificada sobre o processo. Os ex-assessores apresentaram comprovantes de depósitos bancários e declarações nas quais afirmam terem sido demitidos depois de se recusarem a entregar parte dos salários. A TV Band Curitiba divulgou algumas gravações dos servidores que fizeram a denúncia.

Segundo as denúncias, ela pedia valores que variavam de mil e quinhentos até  5 mil reais. Esse repasse seria exigido dos assessores que ocupavam os cargos com os maiores salários.

Nessa semana a vereadora negou toda as acusações e disse que o colega de partido e ex-vereador Zé Maria arquitetou uma armação. Ela afirma que alguns dos denunciantes são funcionários “plantados no gabinete” por Zé Maria. Katia diz que tem certeza que foi vítima de uma armação porque Zé Maria é suplente dela e, caso ela seja cassada, ele assume a cadeira na Câmara Municipal. A vereadora também disse que vai conseguir provar a inocência em tempo hábil.  Procurado pela reportagem da BandNews FM, Zé Maria, que foi vereador por doze anos, disse que nunca enfrentou problemas e que não está “desesperado para assumir cargo de vereador”. Além disso, ele disse que não está envolvido em nenhuma armação política. A Comissão Processante da Câmara que vai julgar o caso é formada pelos vereadores Cristiano Santos (PV), presidente, Osias Moraes (PRB), relator, e Toninho da Farmácia (PDT). Depois da entrega da defesa prévia, o colegiado pode arquivar ou prosseguir com a investigação. O prazo para essa decisão é de cinco dias úteis. Se a Comissão Processante optar por arquivar o processo de cassação, vai ter que submeter essa decisão ao plenário. Os vereadores podem discordar da comissão e determinar o prosseguimento da apuração. Contudo, se essa possibilidade não for levantada, é dada sequência normalmente na investigação, sem consulta ao plenário. O caso de Kátia fez surgir ao menos outros três casos parecidos na câmara, um deles envolvendo o vereador pastor Tiago Ferro (PSDB) e outros dois citados em processos sigilosos que tramitam no Ministério Público do Paraná.

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