O governo do Paraná promete criar mais de 3.000 novas vagas para presos até o final do ano que vem. O anúncio, feito pelo governador Ratinho Júnior nesta quarta-feira (18), é de construção de quatro casas de custódia e três delegacias. Cada uma das unidades de custódia irá comportar cerca de 750 detentos. Elas serão construídas em Ponta Grossa, Guaíra, Londrina e Foz do Iguaçu. Já as delegacias, com capacidade para até 30 presos cada uma, serão criadas em Almirante Tamandaré, Araucária e Colombo – municípios da Região Metropolitana de Curitiba.

Estima-se que 11 mil presos estejam em delegacias do Paraná – a superlotação nessas unidades faz com que policiais civis sejam os responsáveis por presos provisórios ou condenados, o que compromete o serviço de investigação, atendimento a situações de flagrante e prestação de serviços à população.

O secretário estadual de Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, admite que o número ainda está abaixo do essencial, mas, garante que, até o final do ano, onze outras unidades serão confirmadas pelo governo, para totalizar 7.500 vagas.

O governador diz que, na gestão passada, o Paraná tinha direito a uma verba de R$ 130 milhões, do Ministério da Justiça, para a construção de presídios.

No entanto, o dinheiro não foi usado e agora será, novamente, liberado. Ratinho Júnior diz, também, que os presos passarão a trabalhar mais.

O governo também espera lançar, até o final do ano, um edital para concurso de agentes penitenciários, que irão atender trabalhar nas unidades que serão construídas.

Reportagem: Ricardo Pereira