Polícia faz operação contra esquema de propinas na Casa de Custódia de Maringá (PR)
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Funcionários da Casa de Custódia de Maringá, no norte do Paraná, são investigados por receberem propinas para liberar o acesso a itens proibidos, como drogas e celulares. De acordo com as investigações, familiares de presos faziam depósitos em contas de terceiros e os agentes de cadeia recebiam o pagamento após entregarem os pedidos. Uma operação contra o grupo suspeito foi desencadeada nesta terça-feira (1°) pela Polícia Civil. Doze mandados judiciais, sendo quatro de prisão preventiva e oito de busca e apreensão, são cumpridos em Maringá, Sarandi e Campo Mourão. Cerca de 40 policiais civis participam da operação. A Polícia Penal presta apoio às ações.
A operação policial investiga crimes de corrupção ativa e passiva, além de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Segundo as apurações preliminares, o esquema envolvia presos, auxiliares de cadeia e laranjas. O caso envolvendo a Casa de Custódia de Maringá é investigado pela Polícia Civil desde março de 2021, após o recebimento de denúncias de irregularidades encaminhadas pelo Deppen, o Departamento Estadual de Polícia Penal do Paraná.
No decorrer das investigações, um celular foi apreendido na casa de um dos investigados. A análise do material permitiu que os investigadores descobrissem novas pistas e identificassem mais pessoas supostamente envolvidas no esquema. Além disso, as apurações levaram a um terreno, que teria sido comprado com dinheiro de corrupção, e que foi inscrito no nome de um laranja para ocultar a identidade do real proprietário do imóvel.