PMs investigados por tortura são denunciados por tráfico de drogas
Policiais devem responder ainda por posse irregular de armas
Os três policiais militares investigados por tortura no litoral agora devem responder por tráfico de drogas e posse irregular de armas de fogo.
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A nova denúncia foi formalizada nesta semana pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Conforme o MP, os agentes foram flagrados com os materiais ilegais durante uma inspeção realizada em agosto de 2022 pela Corregedoria da Polícia Militar.
Na ocasião, foi encontrada uma sacola plástica com drogas (83 gramas de maconha e 25,7 gramas de cocaína) e um embrulho com 63 munições variadas. Segundo o coordenador do Gaeco, procurador Leonir Batisti, esta já é a sexta denúncia ligada ao caso.
Além da denúncia foi decretada mais uma ordem de prisão preventiva contra os três policiais, pelos crimes apontados na nova ação penal. Eles já estão presos por outros crimes, como a suspeita de tortura.
Ao todo, cinco oficiais são investigados pela Justiça Militar, três deles se tornaram réus no início de fevereiro por tortura e abuso de autoridade. Os crimes teriam ocorrido entre 2021 e 2023, em Pontal do Paraná e Guaratuba, no litoral do estado. Entre os réus estão dois irmãos gêmeos, Rodrigo e Ricardo Marchesi.
Reportagem: Leonardo Gomes