Sob protesto de algumas categorias, os deputados estaduais começam a votar nesta segunda (3) os projetos de lei que contemplam a reposição salarial e a reestruturação de carreiras de servidores estaduais. Ao todo, são oito mensagens enviadas pelo Governo do Paraná ao Legislativo. As propostas tramitam em regime de urgência e as sessões começam a partir das 14h30.

Além da recomposição salarial válida para todos os servidores ativos e inativos, os projetos também pretendem mudar estruturas e carreiras nas pastas da Educação, Segurança Pública, Saúde, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fazenda, Procuradoria-Geral do Estado e Agência Reguladora do Paraná (Agepar).

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Entre as mudanças contestadas está a que elimina os cargos de escrivães e investigadores da Polícia Civil. Os servidores passariam para um novo cargo único, de Agente de Polícia Judiciária. O texto não agradou a categoria, que fez protestos durante a semana e chegou a paralisar atividades não essenciais.

O presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSD), normaliza as críticas aos projetos e afirma que alterações podem ser feitas por meio de emendas:

Uma das oito propostas em discussão é a que prevê uma recomposição salarial de 5,79% para 2023. Segundo o texto apresentado pelo Palácio Iguaçu, o reajuste seria aplicado a todos os 283 mil servidores da ativa, estatutários e comissionados, aposentados e pensionistas. O pagamento deverá ser realizado em parcela única no dia 1º de agosto deste ano.

Para debater e votar as oito mensagens do Executivo, a Assembleia Legislativa do Paraná convocou uma sessão plenária dupla, uma ordinária e outra extraordinária. O debate começa a partir das 14h30.

Reportagem: Angelo Sfair