Segundo homem é preso pela morte de Franciele Rigoni
O novo suspeito está na Delegacia do Alto Maracanã e será ouvido em breve
Um novo suspeito na morte de Franciele Rigoni, que foi encontrada morta dentro do próprio carro, foi preso nesta manhã (quinta-feira, 27). Ele estava em Siqueira Campos, no norte pioneiro do estado, e foi levado à Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, que é a responsável pelo caso. Segundo a Polícia Civil, ele teria ajudado Adair José Lago, marido da vítima, no dia do assassinato e recebeu depósitos bancários realizados por ele. O novo suspeito tinha um comércio em Campina Grande do Sul, vendeu dias após o crime, e se mudou para Siqueira Campos. O homem tem passagens por tentativa de homicídio e violência doméstica.
O caso aconteceu no dia 31 de maio. A polícia trabalha com duas hipóteses na investigação. A primeira seria a motivação passional, resultado de uma briga entre a vítima e o marido dela, Adair José Lago, que é o principal suspeito. A segunda seria financeira, porque o casal tinha um seguro de vida estimado em um milhão de reais. O marido foi preso durante o velório de Francine.
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Na tarde do crime, uma câmera de segurança registrou o momento em que Adair deixa o condomínio em que eles moravam com a vítima no banco do passageiro, aparentemente já morta. Com reagentes químicos, a perícia feita na residência do casal revelou que havia sangue na sala, na cortina, no sofá e em um troféu.
No final de semana seguinte, a polícia encontrou um tapete, que era da sala da casa, incendiado em Quatro Barras, que seria uma tentativa de destruição das provas do crime. No mesmo local, os agentes encontraram documentos pessoais de Adair Lago.
Reportagem: Larissa Biscaia