Mais bombeiros e cães reforçam buscas após ciclone, no RS
Após passagem de ciclone extratropical, dezenas de pessoas permanecem desaparecidas
Entre esta sexta-feira (08) e sábado (09), mais sete bombeiros militares e três cães vão ser enviados, pelo Paraná, para reforço nas buscas aos desaparecidos no Rio Grande do Sul. Após a passagem de um ciclone extratropical, no começo da semana, quarenta e uma pessoas morreram e outros 46 moradores estão desaparecidos.
Nesta sexta-feira (08), quatro bombeiros deixaram o estado em duas viaturas. Neste sábado (09), mais três oficiais embarcam em uma aeronave, que levam também os cães farejadores. Parte dos bombeiros que seguem para o Rio Grande do Sul são do Grupo de Operações de Socorro Tático.
A equipe especializada da corporação atuou recentemente na explosão registrada em uma cooperativa, em Palotina, no Oeste do Paraná.
Na quarta-feira (06), outros quatro militares tinham sido enviados para o Rio Grande do Sul. Eles atuam na região por tempo indeterminado. O major Alexandre Creplive Zem, do Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar, diz que a equipe permanece em Lajeado, na região central do estado.
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Além das buscas, a equipe também colabora no transporte de donativos nas regiões de difícil acesso. A ação é coordenada pelas forças de segurança do Rio Grande do Sul.
A passagem do ciclone extratropical, nesta semana, já é considerada a maior tragédia natural registrada no Rio Grande do Sul. Além do número recorde de vítimas, o fenômeno alcançou mais de 80 cidades e fez cerca de 10 mil moradores saírem de casa.
Em junho, outro ciclone extratropical tinha deixado 16 mortos. Dessa vez, o fenômeno foi originado a partir de um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas e, conforme se deslocou em direção às praias gaúchas, ganhou mais intensidade e alcançou a condição de ciclone.
Foto: AEN