Aaron Delece Dantas, suspeito de matar duas pessoas esfaqueadas em Londrina, no norte do Paraná, foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso. O jovem também foi acusado com qualificadoras de motivo torpe e fútil, motivo que impossibilitou a defesa das vítimas, violência doméstica, tentativas de homicídio e feminicídio.

O ataque aconteceu na madrugada do dia 3 de setembro, quando Aaron invadiu uma residência para conversar com uma ex-colega de trabalho. As vítimas estavam dormindo quando foram surpreendidas com os golpes. Júlia Gaborssi e Daniel Sugahara, estudantes da Universidade Estadual de Londrina, não resistiram aos ferimentos de faca.

A sobrevivente era o alvo do ataque e foi mantida em cárcere por algumas horas, até convencer o autor a levá-la para uma Unidade de Pronto Atendimento. Em depoimento, ela disse que Aaron era um ‘stalker’, ou seja, um perseguidor.

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João Reis, delegado responsável pelo caso, detalha a investigação.

Agora, cabe ao Ministério Público do Paraná (MPPR) oferecer ou não a denúncia contra Aaron. A defesa do suspeito afirma que o jovem teve uma crise de esquizofrenia no dia do crime. Um exame de insanidade mental deve terminar se ele pode responder por seus atos, se deve ser condenado com redução de pena ou substituição por medida de segurança.

Reportagem: Mirian Villa