A produção de milho deve ser recorde no Paraná na segunda safra e superar os números registrados no ciclo passado, que foram 14 milhões de toneladas. O crescimento esperado é de 2%, de acordo com uma previsão do Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

O milho é a principal cultura no período e deve ocupar a mesma área de pouco mais de dois milhões de hectares do ciclo anterior. De acordo com o agrônomo Carlos Hugo Godinho, os números demostram cautela dos produtores.

A estimativa de feijão de segunda safra é de redução na área, saindo de 295 mil hectares na safra anterior para 293 mil hectares agora. O atraso na formação da soja, que é sucedida pelo feijão, principalmente no Sul e no Sudoeste, é uma das razões da não expansão de área. A batata de segunda safra tem previsão um volume 5% superior ao da safra passada. Segundo o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, 22% da área já está semeada.

Em relação à estimativa da primeira safra 2023-2024, o relatório de dezembro traz poucas novidades, consolidando as perdas em feijão, que deve apresentar uma produção de 176 mil toneladas, bem como não apresenta alterações significativas para as produções projetadas das demais culturas.

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Atualmente a soja no Paraná está com 34% das lavouras com vagens já formadas, enquanto eram apenas 18% neste mesmo período de 2022, situação puxada especialmente pela região Norte e Oeste. O economista Paulo Sergio Franzini, afirmou que o clima colaborou para a produção dessas culturas.

O tomate está com 93% da área plantada e 51% já colhido, com praticamente tudo vendido.

Reportagem: Lorena Pelanda, com assessoria