Orgulho Autista: Mãe cria ONG após diagnóstico do filho
No Brasil, cerca de 1 em cada 36 crianças Até os 8 anos de idade é diagnosticada com TEA
O Dia do Orgulho Autista é comemorado nesta terça-feira (18). Uma pesquisa do CDC (Centers for Diseases Control and Prevention) – que é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos ,publicada em março de 2023, aponta que uma em cada 36 crianças, até os 8 anos de idade, é diagnosticada com TEA.
O diagnóstico tardio pode prejudicar as possíveis evoluções psicopedagógicas. Geni Pereira, é mãe de Lucas Pereira, de 9 anos, e fundadora da ONG “Mães de Autistas”, uma organização voltada para o auxílio de mães que recebem o diagnóstico tardio de seus filhos.
Com sede em São José do Pinhais, RMC, Geni relata que criar a ONG foi um ato de coragem, não somente para ela como mãe, mas como mulher, em dar voz e atenção, para outras que poderiam passar pela mesma situação. A associação trabalha como auxílio em diversas áreas, como: terapia para pais e filhos, suporte em terapias cognitivas, nutricionistas, neurologistas, entre outros.
Além da parte de saúde, a ONG também fornece cursos para realocação no mercado de trabalho, voltado para mães em vulnerabilidade social, parcerias com salões de beleza e massagens e capacitação pelo SEBRAE. O autismo pode ser diagnosticado a partir de dois critérios: o primeiro é dificuldade na comunicação e interação social.
O segundo critério envolve comportamentos restritos e repetitivos, como alguma rigidez cognitiva, ter que seguir uma rotina muito rígida ou seletividade alimentar. É importante que o diagnóstico seja acompanhado por um psicólogo, neurologista ou médicos aptos em conhecimento com o espectro.
Reportagem: Mariana Godoy com supervisão de Francine Lopes