Quase 13 mil casos de quedas de idosos foram registrados no Paraná nos primeiros seis meses deste ano. Os dados são de atendimentos feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e pela Atenção Primária à Saúde a pessoas entre 60 e 103 anos. Em 2023, foram mais de 30 mil ocorrências, e 1.214 idosos morreram no estado em decorrência dessas quedas, de acordo com o Ministério da Saúde.

A médica geriatra da Divisão de Atenção à Saúde do Idoso da Sesa, Caren Cristiane Muraro, reforça que é fundamental buscar atendimento quando uma queda for registrada, uma vez que ela pode ser sinal de outras questões mais graves.

Entre as principais causas das quedas de pessoas acima dos 60 anos estão escorregões, tropeços, passos em falso e falta de equilíbrio. A terapeuta ocupacional Syomara Cristina orienta que a prevenção é fundamental. Entre as ações possíveis, está a fixação de cômodas e mesas de cabeceiras, móveis que podem servir como apoio, mas também outras medidas básicas do dia a dia.

Por dia, os serviços de urgência e emergência do Paraná recebem mais de 40 chamados da própria pessoa que sofreu a queda, de familiares ou vizinhos.

Confira as principais dicas para evitar os acidentes domésticos

• Não colocar tapetes no quarto, no banheiro e até mesmo na sala
• Não colocar mantas e cobertores no sofá
• Deixar mesa de cabeceira fixa (e outros móveis que possam ser usados para apoio)
• Luminárias por sensor
• Evitar pantufas, chinelos moles. Usar chinelos com borracha mais grossa ou salto baixos
• Evitar presença de pets dentro da cozinha (pois podem entrelaçar pernas dos idosos)
• Cuidar com brinquedos de crianças ou pets pela casa. Deixar bem guardados

Reportagem: Bárbara Hammes