Suspeito de assalto que deixou policial morto é preso
Crime aconteceu em 2022; prisão foi realizada nesta quarta-feira em Betim (MG)
Uma operação integrada das polícias militares do Paraná e de Minas Gerais prendeu, na madrugada desta quarta-feira (26), um homem de 34 anos suspeito de envolvimento direto no ataque à base de valores de Guarapuava, na região central do Paraná, em abril de 2022. Na ação criminosa, o sargento Ricieri Chagas, da Polícia Militar paranaense, foi baleado e morto. A prisão aconteceu em Betim, cidade de Minas Gerais.
O suspeito também teria participado de roubos em Itajubá (MG) e em Caxias do Sul (RS). Neste último, um policial da Brigada Militar do Rio Grande do Sul morreu. A operação que resultou na prisão foi uma parceria entre a PM do Paraná e a Polícia Militar de Minas Gerais. É o que explica o porta-voz da PMPR, capitão Leônidas dos Santos.
Além dos R$ 13 mil em espécie e do veículo de R$ 60 mil – comprado com dinheiro vivo, o homem também estava com aparelhos telefônicos de última geração, adquiridos recentemente. O detido foi encaminhado à Polícia Federal (PF) de Belo Horizonte. O assalto a um carro-forte em Caxias, no Rio Grande do Sul, ocorreu quarta-feira passada (19) no Aeroporto Hugo Cantergiani. Segundo a investigação, a quadrilha levou pelo menos R$ 15 milhões dos R$ 30 milhões que estavam no veículo. O dinheiro pertence a um banco de Curitiba. Os criminosos se disfarçaram com casacos da Polícia Federal e entraram no aeroporto para cometer o roubo.
Durante a troca de tiros, o 2º sargento Fabiano Oliveira, 47 anos, foi baleado, levado ao hospital, mas, não resistiu aos ferimentos. Um dos criminosos também morreu. Em Guarapuava, mais de 30 criminosos fortemente armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores, há dois anos. A tentativa de assalto à transportadora de valores e o ataque ao 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) ocorreram simultaneamente. Durante os ataques, uma viatura da PM foi baleada, o que resultou na morte do sargento Ricieri.
Os assaltantes fugiram sem levar dinheiro da empresa.