Dos 500 mil detentos brasileiros, cerca de 400 mil não voltarão ao mercado de trabalho após a pena. É isso que aponta um levantamento do Programa de Cidadania dos Presídios, do Conselho Nacional de Justiça. Ele revelou que apenas 14% da população carcerária consegue ser contratada. Neste cenário, um projeto universitário cria uma cooperativa social de trabalho dentro da Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

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As mulheres privadas de liberdade produzem peças de artesanato, como crochê e bordados. De acordo com a professora de Pedagogia, Elisângela Matos, responsável pela iniciativa, o objetivo é levar os produtos para além da penitenciária.

Já os estudantes de diversos cursos ficam responsáveis por elaborar uma estratégia para a montagem da cooperativa.

O projeto busca agora a participação da sociedade civil para ampliar o alcance da iniciativa. Para ajudar, basta entrar em contato com a penitenciária.

Reportagem: Larissa Biscaia