Bitcoin Banco em Curitiba é acionado por clientes em processos judiciais
A sede do GBB, Grupo Bitcoin Banco, no Centro de Curitiba, foi alvo nesta terça-feira (20) de buscas determinadas em um processo que tramita em sigilo na Justiça Estadual do Paraná. Pessoas que não conseguem resgatar valores que aplicaram na instituição têm buscado recuperar recursos judicialmente.
O mandado, no entanto, não resultou em apreensões. Em uma das ações judiciais, aberta por um cliente que reclama de saques atrasados na plataforma, a Justiça determinou o bloqueio de bens pessoais de Cláudio Oliveira, controlador do GBB. Mas o arresto também não teria sido executado ainda. A empresa vem negociando com clientes que investiram em criptomoedas.
Nesses casos, alguns processos judiciais têm sido suspensos. Em nota divulgada nesta terça-feira, a direção do GBB afirma estar à disposição dos clientes e da Justiça desde o início de uma crise que afetou a operação. Em 24 de maio, o grupo denunciou um golpe que teria resultado em prejuízo de R$ 50 milhões.
A empresa teria descoberto que um grupo de clientes encontrou uma brecha na plataforma de câmbio do GBB para duplicar saldos das contas que mantinham no banco e efetuar saques indevidos de dinheiro que não existia. O grupo afirma que desde essa ocasião vem adotando um conjunto de ações para superar os efeitos da fraude e regularizar o pagamento dos saques solicitados pelos clientes.
Reportagem: Lenise Klenk