Boate de Cascavel: seguranças serão ouvidos nesta semana
Cinco testemunhas já prestaram depoimento e o motorista do carro foi identificado
Os seguranças envolvidos na morte de Daiane de Jesus Oliveira, de 28 anos, em frente a uma casa noturna em Cascavel, no oeste do Paraná, devem prestar depoimento até esta quarta-feira (31). A Polícia Civil já ouviu as cinco testemunhas do atropelamento, que estavam na boate e tentaram impedir o atropelamento. Os vigilantes se apresentaram nessa segunda-feira (29), mas o caso foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e pode ser investigado como homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
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Entre os envolvidos, está um policial penal, que foi afastado das funções, de acordo com o Departamento Penitenciário do Paraná. Câmeras de vigilância mostram o momento em que os dois seguranças agridem à vítima com chutes e socos. Em entrevista à afiliada da BandTV, o advogado que representa o agente, Alisson Silveira da Luz afirma que o segurança não agrediu a vítima.
Já a advogada do outro segurança, Karina Raquel Ferreira, afirma que o vigilante tentava proteger o colega de trabalho de um caco de vidro que estava na mão da vítima.
No último empurrão, ela cai deitada no asfalto, no meio da rua, e em seguida, um motorista a atropela e a arrasta ela por setenta metros. O delegado, Diego Ribeiro, explica que as condições da vítima, antes do atropelamento, e a situação do motorista do veículo serão apurados a partir de outras possíveis imagens do local e das oitivas das testemunhas. Os crimes que cada um deve ser acusado também serão detalhados depois de ouvir as pessoas que estavam no local.
O sepultamento de Daiane aconteceu na tarde dessa segunda (29). O motorista do carro também foi identificado e deve ser ouvido nos próximos dias.
Reportagem: Larissa Biscaia