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Caso Isabelly: defesa solicita desaforamento do júri

Medida visa retirar da cidade de Pontal do Paraná a possibilidade de julgar o réu

 Caso Isabelly: defesa solicita desaforamento do júri

Foto: Reprodução/Facebook

A defesa de Everton Vargas, acusado de matar a Youtuber Isabelly Cristine Santos, pede na justiça pelo desaforamento do júri. A medida visa retirar da cidade de Pontal do Paraná a possibilidade de julgar o réu. O pedido foi protocolado nesta sexta-feira, quatro dias após o adiamento do júri.

O julgamento estava marcado para a última segunda-feira (24), mas houve falta de jurados, já que quatro pessoas afirmaram que não poderiam analisar o caso de maneira isenta. Um novo sorteio chegou a ser feito, entretanto o número de jurados foi insuficiente.

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Com essa nova solicitação, a juíza da comarca de Pontal decidiu suspender o andamento do processo até que o Tribunal de Justiça do Estado decida sobre o pedido. O advogado de defesa, Cláudio Dalledone, falou sobre a decisão.

Everton Vargas é acusado de matar a youtuber Isabelly Cristine Santos, de 14 anos, em Pontal do Paraná, no litoral do estado. Ela morreu em fevereiro de 2018. De acordo com a Polícia Civil, Isabelly foi atingida por um tiro acima do olho esquerdo. O disparo, segundo as investigações, saiu da arma portada por Everton, que atirou três vezes contra o carro onde estava Isabelly.

O crime ocorreu durante um desentendimento no trânsito, na PR-412, em Pontal do Paraná. O pai da adolescente e um amigo dele também estavam no carro. A vítima foi socorrida, mas morreu no mesmo dia. Everton responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo.

O primeiro júri deveria ter acontecido no dia 7 de março, mas foi adiado para outubro para que algumas imagens da reconstituição do crime fossem anexadas ao processo. Na sentença que decidiu pelo júri popular de Everton, a Justiça definiu que o irmão dele, Cleverson Vargas, que dirigia o carro onde os dois estavam, fosse processado por embriaguez ao volante. O réu ficou detido e cumpriu prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. No entanto, ganhou liberdade após o adiamento do júri.

Em nota, a Assistência de Acusação disse que considera a decisão tomada pela juíza natural e que a medida decorre do devido processo legal. Ainda de acordo com a nota, as circunstâncias fáticas do processo e a acusação permanecem as mesmas e que no momento é preciso aguardar que o Tribunal julgue o desaforamento e determine a nova data e local para o julgamento do acusado. 

Reportagem por Vanessa Fontanella

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jully.mendes

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